quinta-feira, 22 de março de 2012

MPF denuncia consultor da Funasa por estelionato e outros crimes

O Ministério Público Federal no Tocantins (MPF-TO) denunciou o consultor técnico da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) Francisco de Paula Vitor Moreira por uso de documento falso, falsificação de documento público e estelionato. De acordo com a assessoria de comunicação do MPF, entre os anos de 2001 e 2010, o acusado teria apresentado diploma de conclusão de curso forjado perante o Conselho Regional de Engenharia no Tocantins (Crea-TO) e fraudado a Funasa, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS). Francisco de Paula também responde a ações penal e por improbidade administrativa movidas pelo MPF resultantes da Operação Covil.

Conforme o MPF, a denúncia é baseada em laudo pericial da Polícia Federal que atesta a falsidade do diploma usado pelo acusado e ofício da Universidade Estadual de Ponta Grossa, informando que o denunciado nunca foi aluno da instituição. Com o diploma forjado, Francisco de Paula teria obtido o visto permanente no Crea-TO e celebrado 16 contratos de trabalho com a Unesco, com remuneração total de R$ 245.680,93, e um com a Opas/Funasa, recebendo R$ 48.000,00.

De acordo com o MPF, o acusado ainda responde a processo na Justiça do Estado de São Paulo pela utilização do diploma falsificado e prestação de serviços como engenheiro civil para a prefeitura de Louveira-SP. A Operação Covil indiciou o denunciado por fraude na execução de convênios entre a Funasa e o estado do Tocantins e o MPF já moveu ações penal e por ato de improbidade administrativa sobre o caso.

A denúncia considerou ainda que, pela gravidade dos crimes, as circunstâncias do fato e às condições pessoais do denunciado, que é réu em outras ações, faz-se necessário também a adoção de medidas cautelares para garantir o comparecimento aos atos do processo, evitar a obstrução de seu andamento e inibir resistência injustificada à ordem judicial. O MPF/TO requer, como medidas cautelares, o comparecimento periódico em juízo, a suspensão do exercício da função pública que Francisco de Paula tomou posse com o diploma falsificado e pagamento de fiança entre 10 e 20 salários mínimos, tendo em vista que as infrações foram cometidas em crime continuado de 2001 a 2010.

Para o MPF, as condutas de Francisco de Paula são passíveis às penas descritas no artigo 304 (uso de documento falso perante o Crea-TO), artigo 171, parágrafo 3º (por 17 vezes, em relação às remunerações recebidas decorrentes dos contratos) e artigo 297 (falsificação do diploma), todos do Código Penal.

MPE abre concurso para 81 vagas de nível médio e superior e 50 vagas para cadastro reserva; inscrições começam em 5 de abril

O Ministério Público do Tocantins (MPE-TO) vai abrir concurso público vai preenchimento de 81 vagas para cargos de nível médio e superior para as cidades de Palmas, Araguaína e Gurupi, além de outras 50 vagas para cadastro de reserva. Segundo o confirmou o site Cleber Toledo o Procurador Geral de Justiça, Clenan Renaut de Melo Pereira, até o próximo dia 30, será anunciada a empresa que venceu a licitação para realizar o certame. Até o momento estão concorrendo as empresas Comissão Permanente de Seleção (Copese) da Universidade Federal do Tocantins, a Cesgranrio e a Consuplan/Idecam. A Fundação Carlos Chagas e a Universidade de Brasília (UnB) também podem concorrer.

A publicação do edital do concurso do MPE será feita no dia 30, caso não haja imprevistos. As inscrições serão realizadas entre os dias 5 de abril e 10 de maio. Já as provas estão previstas para acontecer no dia 27 de maio. O resultado prévio das provas será divulgado no dia 30 de maio e o resultado final, dia 5 de junho.
O valor das inscrições será de R$ 85 para cargos de nível superior e R$ 60 para cargos de nível médio. O custo do concurso está estimado em R$ 233.975.000,00 e deve ser pago apenas com o valor das inscrições.

Para o procurador geral, a Lei Orçamentária Anual de 2012 já previu recursos para a realização do concurso e as despesas com a folha de pagamento dos novos servidores estão dentro dos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “O concurso irá suprir o déficit de pessoal, visto que o MPE obteve um aumento no número de processos ajuizados de 76 mil em 2010, para 120 mil em 2011”, afirmou.


Remunerações

Para os cargos de Analista Ministerial, de nível superior, o salário previsto será de R$ 3.715,98, mais benefícios, que são: produtividade de até 40%, auxílio alimentação de R$ 651, e auxílio creche para crianças até seis anos, no valor de R$ 250. Para os cargos de Analista Ministerial, formação em Direito, o salário será 2.730,10, mais benefícios; Oficial de Diligência: R$ 2.376,09 mais benefícios; Técnico Ministerial Especializado R$ 1.780,64 mais benefícios; Técnico Ministerial e Motorista: R$ 1.223,99 mais benefícios.

Mais cargos

Clenan Renaut informou ainda que nesta sexta-feira, 23, enviará à Assembleia Legislativa um projeto de lei que cria mais 12 cargos de Analista Ministerial. Segundo o Reanut, as novas vagas deverão ser preenchidas pelos candidatos do cadastro reserva do último concurso.

Confira os cargos e o número de vagas que serão oferecidas no concurso do MPE.


Palmas

Nível Superior:
Analista Ministerial – Direito: 2
Analista Ministerial – Análise de Sistemas: 1

Nível Médio

Oficial de Diligência: 10
Técnico Ministerial Especializado – Eletrônica: 1
Técnico Ministerial Especializado – Enfermagem: 1
Técnico Ministerial Especializado – Fotografia: 2
Técnico Ministerial Especializado – Cinegrafia: 1
Técnico Ministerial Especializado – Informática: 6
Técnico Ministerial Especializado – Telecomunicações: 2
Técnico Ministerial Especializado – Manutenção de Computadores: 3
Técnico Ministerial Especializado – Assistente Administrativo: 16
Motorista Profissional: 7

Cadastro Reserva:

Analista Ministerial – Direito: 15

Araguaína

Nível Superior:
Analista Ministerial Especializado – Psicologia: 1
Analista Ministerial Especializado – Assistente Social: 1

Nível Médio:

Oficial de Diligência: 6
Técnico Ministerial Especializado: Manutenção de Computadores: 1
Técnico Ministerial Especializado: Assistente Administrativo: 3
Motorista Profissional: 3

Cadastro reserva:

Analista Ministerial – Direito: 25

Gurupi

Nível Superior:
Analista Ministerial Especializado – Assistente Social: 1

Nível Médio:

Oficial de Diligência: 7
Técnico Ministerial Especializado: Manutenção de Computadores: 1
Técnico Ministerial Especializado: Assistente Administrativo: 3
Motorista Profissional: 2

Cadastro reserva:

Analista Ministerial – Direito: 10

quinta-feira, 1 de março de 2012

Deputados sugerem implantação de lavouras comunitárias nos 139 municípios tocantinenses

A implantação do programa Lavouras Comunitárias nos 139 municípios tocantinenses é o que propõem oito requerimentos de autoria da deputada Luana Ribeiro (PR), aprovados na sessão desta quinta-feira, 1º. Também receberam a anuência do Legislativo outras quatro matérias do deputado José Geraldo (PTB).

Conforme a assessoria de comunicação da Assembleia Legislativa (AL), as propostas da republicada que beneficiam diretamente moradores dos 139 municípios tocantinenses visam facilitar as atividades de produção e comércio de pequenos agricultores do Estado. Outras matérias de Luana Ribeiro solicitam a implantação do programa Compra Direta em 51 cidades e o programa Coleta Seletiva em 95 municípios.

Já o deputado José Geraldo solicita a implantação do programa de orientação em Saúde e atendimento social à gravidez precoce, destinado a crianças, adolescente e jovens gestantes.

Também é do parlamentar petebista a matéria que sugere a elaboração de estudos para a criação de um programa de redução de custos no transporte intermunicipal. A idéia é beneficiar estudantes universitários e secundaristas do Tocantins.